Os livros que tenho lido... | Maio

Esse é um dos meus projetos favoritos da vida e do Âncora da Sorte. Faz muito tempo que não leio vários livros durante o ano sem ser por obrigação, então decidi me envolver nessa missão de ler dois livros por mês!

Vocês podem ver os livros que li em Março clicando aqui, e os que li em Abril clicando aqui. E agora vamos aos livros de Maio, né?

O mito da beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres de Naomi Wolf.
Esse é um livro feminista e fala sobre o conceito de beleza e seu poder na vida das mulheres, principalmente. A autora conta como a beleza foi criada para manter as mulheres ocupadas e preocupadas e se sentindo sempre vigiadas. Depois da revolução feminista em que as mulheres descobriram sua força e mostraram para o mundo que não iriam nunca mais se calar ou se esconder, a criação da beleza e a perseguição pelo ideal de beleza mantém as mulheres ocupadas. A beleza se tornou praticamente uma religião e é uma forma de deter o poder feminino. As mulheres "mais bonitas" ganham mais. Os homens "mais bonitos" ganham o mesmo que os homens "mais feios". O livro é bem complexo e fala muito mais e muito mais a fundo do que isso. Recomendo a leitura!

A lei do mais belo: a ciência da beleza de Nancy Etcoff.
Esse é outro livro que fala sobre o conceito de beleza. Nancy conta como é difícil descrever o que é bonito. Quando as pessoas respondem sobre o que é a beleza ou o que é bonito, geralmente descrevem sentimentos ou sensações, e não sobre características físicas (mas as reações àquelas características físicas). Nesse livro, a beleza humana é comparada com a beleza do reino animal e os benefícios de ser belo: machos procuram fêmeas belas para procriar, dependendo do conceito de beleza de cada cultura e de cada espécie, no caso dos animais (por exemplo, um tipo de peixe X procura peixes da mesma espécie que são maiores, ao invés dos menores...). Então, os homens procuram as mulheres mais belas, inconscientemente, pelo fator da procriação (mesmo que seja só sexo e ponto). É uma perspectiva que eu não consigo explicar muito e nem concordo. Mas vale a leitura também!