Tudo sobre a adoção do meu Bulldog Francês

Antes de começar esse post, eu gostaria de lembrar a todos que adotar um cachorro, não importa a raça, é uma responsabilidade gigante. Demanda tempo, dinheiro, carinho, cuidados especiais e muito mais. A rotina da casa muda com a chegada do mais novo integrante da família e seus planos desse momento em diante têm que levar em conta que agora você tem um bichinho de estimação, que merece amor, carinho e atenção.
Assim, esse post é muito especial pra mim porque a Margot é um presente na minha vida! Quem me conhece sabe que sempre foi meu sonho ter um Bulldog Francês, e no início do ano passado, meu namorado nos presenteou com a Kaya (ela já apareceu nesse vídeo aqui) e foi com ela que aprendemos tudo sobre a raça e eu me apaixonei ainda mais!
No final do ano, uma colega da faculdade compartilhou uma publicação de um sujeito que estava doando uma Bulldog Francês. Entrei em contato com ele, respondi um questionário em que falei sobre minhas experiências com a raça, minha rotina, se a casa está preparada para receber um cachorro, e todas essas coisas que a gente tem que levar em consideração na hora de ter um animalzinho.

O tempo passou e eu fui conversando com esse sujeito, que me contou a história de vida da Margot. Ela foi resgatada de um canil em que ela era matriz (aqueles cachorros que servem só pra reprodução), e vivia em péssimas condições. A "jaula" dela era muito pequena e ela quase não conseguia andar, ela não tinha muito contato com a luz do sol, e não limpavam o canil dela, então ela fazia as necessidades dela e ficava ninguém limpava. Como ela não queria mais cruzar, passou a sofrer maus tratos e o dono do canil parecia querer se livrar dela logo.

Depois de conversar com o pessoal que resgatou a Margot (não vou citar nomes porque não sei se eles querem!) eu fui escolhida pra ser a nova dona dessa pretinha linda! E eles me explicaram que a Margot só seria doada castrada, pra garantir a própria segurança, saúde e bem-estar da Margot e evitar que ela passe por tudo isso de novo.

Essa parte é muito importante ressaltar: o cachorro só é doado castrado. A castração quem paga é o adotante (no caso da Margot, eu que paguei) e a castração só acontece na clínica de confiança de quem está doando, ou seja, eu não escolhi a clínica, mas eu arquei com os custos da castração. Só doam se for assim, ok?

Na castração, a Margot teve uma parada respiratória, mas os veterinários conseguiram salvá-la! Depois de uns dias, ela fez exames cardíacos e pulmonares e descobrimos que está tudo bem com o coração e pulmão dela, provavelmente ela teve uma reação alérgica a um componente da anestesia, então se ela tiver que fazer outro procedimento cirúrgico, tenho que tomar muito cuidado!

Enfim, depois desse susto, Margot se recuperou da cirurgia e pode vir pra minha casa! Margot veio com otite fúngica e com infecção nas patas, provavelmente por estar em um local sujo, mas nós já tratamos e agora ela está ótima!
Nossa primeira foto com a Margot, no dia em que a buscamos! Olhem a carinha de medo!

Quando ela chegou aqui, era uma cachorra muito insegura e medrosa, mas hoje em dia ela já está bem melhor! Ainda é um pouco medrosa, mas está descobrindo os prazeres de ser cachorro agora, por exemplo, ela aprendeu que carinho na barriga é gostoso e aprendeu a pedir por isso!! É lindo demais, gente!

Ai vocês devem estar se perguntando: mas e a Kaya? Então, no início, a Margot rosnava pra ela, dava uns sustos querendo morder, mas era tudo insegurança. Hoje em dia, as duas não se desgrudam. Elas brincam o dia inteiro, o que uma faz a outra quer fazer e elas gostam de dormir juntinhas! Eu acho que a Kaya tá bem mais feliz agora com uma irmãzinha nova que ela pode passar o dia inteiro brincando, e a Margot tá muito feliz com essa família nova que enche ela de amoooorrr!
Quando elas querem dividir a mesma cama, acontece isso... hehe
Elas gostam de ficar juntinhas... É muito amor, gente! Eu não sei lidar!

O que eu quero dizer pra vocês com esse post é que adotar qualquer animal é gratificante. Eles tem um amor pra nos oferecer que é incrível, é surreal. Mas, como eu disse lá no início, você não pode adotar só por adotar. Ter um cachorro custa caro, comida é caro, consulta no veterinário é caro, manter os remédios e vacinas em dia é caro, as vezes aparecem umas emergências que também levam um dinheiro...

Fora essa questão financeira, você tem que pensar em você, na sua família e na sua casa. Tem espaço pra um cachorro? É casa própria ou alugada? Corre o risco de você ter que se mudar pra algum lugar? Você tem certeza que vai poder levar seu bichinho com você? Você passa muito tempo fora de casa? Corre o risco de ficar desempregado? Se a situação apertar, você vai dar conta do cachorro também? Você viaja muito? Está disposto a levar seu animalzinho com você? São muitas questões! Muitos fatores!

Você também precisa conhecer as necessidades e particularidades da raça que está adotando, caso seja um cachorro de raça, ein? Não é mole não!

Se vocês tem interesse em adotar um bichinho, vocês podem procurar por feiras de adoção na sua cidade ou por ONGs que resgatam animais e depois doam! Se alguém aqui for do Rio de Janeiro, eu conheço essa moça aqui que resgata os bichinhos e doa, mas não esquece de tudo que eu falei ali encima, ein?!

Um beijo e lambeijos da Margot! =*
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