1 ano de UFRJ!

Hoje completo um ano como aluna da UFRJ! Um ano que minha vida e rotina mudaram completamente. Um ano de transformações, já que passei por muita coisa e amadureci demais. 

Estudar na UFRJ é uma relação de amor (2ª melhor do Brasil) e ódio (período de inscrição no SIGA), mas eu ainda sinto o que senti no dia em que me matriculei. Eu queria ter braços gigantes para abraçar a faculdade. O prédio mesmo, sabe? Mas hoje, o sentido no qual eu abraço a UFRJ, é diferente. Abracei a UFRJ como um lar que divido com amigos-irmãos. Um lugar de crescimento. 

A verdade é que eu nunca escolhi fazer Letras, e sim fui escolhida. A Letras me escolheu. Hoje vejo que se não estivesse na Faculdade de Letras, não sei mais onde poderia estar. Não me vejo fazendo nenhuma outra coisa. A única coisa que eu mudaria na Faculdade de Letras é a localização: eu queria um polo em Petrópolis, pra ficar pertinho da minha família.

Mas acontece, né? Petrópolis é uma cidade pequena e linda, só não dá para crescer lá. É uma cidade para aposentados, porque opções (tanto profissionais, quanto para lazer) para jovens são mínimas. Assim eu vim parar aqui, nesse Rio caótico de Janeiro, onde vivo algumas aventuras (boas e ruins). 

Falando em RJ e família... construí uma família aqui também. Dona Josefa e seu Raimundo me alugaram o apê, mas acho que me adotaram como filha caçula. Cuidam de mim quando minha mãe não está por perto, e me ajudam sempre quando eu preciso. Na faculdade, tenho irmãos. Nós nos ajudamos e compartilhamos alegrias e tristezas, com um detalhe: sempre fazendo piadinhas (as vezes inapropriadas?). Eles fazem as minhas manhãs serem um bilhão de vezes mais divertidas. 

A minha família em Petrópolis me fez chegar até aqui. Eles (mamy e papidrasto) me apoiaram desde quando disse que faria Letras na UFRJ até a minha mudança pra cá, que não foi emocionalmente fácil, eu sei. Eles aguentam o meu drama universitário, que não é pouco, e se eu pudesse, traria eles para morarem comigo.

Falando sobre apoio, lembrei de inspirações. Eu tive duas grandes inspirações para seguir o caminho da Faculdade de Letras. A primeira, foi minha professora de redação, Renata. A segunda, foi minha professora de inglês, Barbara. As duas passaram pela Faculdade de Letras. As duas são professoras incríveis que acreditam no potencial de seus alunos. São aquelas professoras amigas, que te fazem ter o prazer de estudar. Eu acho que nunca disse isso, mas elas são grandes modelos pra mim! (aliás, Renata, me lembro muito bem de quando você mostrou seu estojo da UFRJ pra gente e eu fiquei querendo um. Você disse que eu ganharia um quando entrasse. Entrei e nada. Ainda estou aguardando, mas acho que eles não investem mais nessas coisas. Nem carteirinha de estudante eu tenho, quem dirá estojo, né? rs)

O meu destino como profissional de Letras? Eu não sei. Professora? Talvez, mas acho que não. Revisora, tradutora, intérprete? É, pode ser. Eu ainda tenho que amadurecer certas ideias na minha cabeça. Até o final do curso já estarei decidida.

Pode ser clichê, mas essa história de que o tempo voa na graduação é verdade. Então, que venham os próximos anos e as próximas Silvias (karma da minha graduação). 

A seguir, selecionei imagens aleatórias que tirei sozinha ou com amigos na faculdade e também selecionei algumas fotos do meu trote! 

Daqui pra baixo, as fotos foram tiradas por celulares, e o tamanho delas está reduzido pela questão da qualidade!

Surpresa no meu aniversário

Primeira caloura que pintamos!

Um beijo!